GESTÃO DE ATIVOS PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DE HIDROGÉNIO (POWER-TO-X)

GESTÃO DE ATIVOS PARA UNIDADES DE PRODUÇÃO DE HIDROGÉNIO (POWER-TO-X)

Portugal estabeleceu a Estratégia Nacional de Hidrogénio (EN-H2) que consta do anexo à Resolução do Conselho de Ministros nº 63/2020, de 14/08/2020 e da qual faz parte integrante.

Esta Estratégia visa contribuir para o objetivo de descarbonização nacional e da UE, introduzindo um elemento de incentivo e estabilidade para o setor de energia, promovendo a introdução gradual de hidrogénio como pilar sustentável e integrado numa estratégia mais abrangente de transição para uma economia descarbonizada, bem como uma oportunidade estratégica para o setor/país. Visa promover e impulsionar quer os fornecimentos quer os consumos, nos vários setores da economia, criando as condições necessárias para uma verdadeira economia de hidrogénio em Portugal.

O objetivo é garantir, a longo prazo (2050), uma descarbonização de toda a rede de Gás Natural e das Centrais Elétricas e contribuir significativamente para a descarbonização dos setores de transporte e indústria.

Além das metas de incorporação de hidrogénio, a estratégia também estabelece outros objetivos que revelam a sua ambição até 2030, como capacidade instalada de produção de H2, número de veículos H2 (passageiros e mercadorias), criação de 50 a 100 postos de abastecimento de hidrogénio, 2 GW a 2,5 GW de capacidade instalada em eletrolisadores.

O Governo, aliado á política estratégica europeia, está a promover uma política industrial em torno de hidrogénio e gases renováveis, que se baseia na definição de um conjunto de políticas públicas que orientam, coordenam e mobilizam investimentos públicos e privados em projetos nas áreas de produção, armazenamento, transporte e consumo de gases renováveis em Portugal. O governo português reiterou que o hidrogénio vai representar um “papel muito relevante em Portugal” e poderá traduzir-se no Horizonte 2030 “em investimentos na ordem dos sete mil milhões de euros em projetos de produção de hidrogénio e numa redução das importações de gás natural na ordem dos 300 a 600 milhões de euros”…